Coleção Mudanças Globais – Vol. 4 – O Uso da Energia de Biomassa no Brasil
VILLELA, ALBERTO A.; ROSA, LUIZ P.; FREITAS, M. A. V. (Org.)
1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2015. v. 1. 180p.
ISBN: 9788571933637
Dossiê Desaparecimento
Dossiê Desaparecimento
DIAS, S. O. ; RODRIGUES, C. C. ; VOGT, C. (Orgs.)
Revista ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte. Campinas: Labjor-Unicamp, 2015. v. 3. 210p
Catástrofe, crise, desaparecimento, extinção, ameaça, medos, riscos, descrença, colapso, desastres. Com a intensificação da ocorrência de eventos extremos e alterações climáticas, vivemos a disseminação de enunciados niilistas marcados pelo fim e pela vontade de nada, trazendo novo fôlego para o velho catastrofismo. Proliferam distopias em torno de uma ausência de futuro à qual estaríamos condenados. A sensação de que “não há saída”, por vezes, coloca-nos diante da impotência do pensamento para avaliar situações que se tornaram impensáveis em relação ao modo com o qual estamos habituados a lidar com o tempo, o humano, a natureza, o corpo, o espaço, a cultura, a tecnologia, a política… A contemporaneidade lança-nos o desafio do enfrentamento da extinção de espécies animais e vegetais, da erosão do solo, da elevação do nível da água, das modificações extremas de ambientes e paisagens, do colapso dos recursos hídricos, mas também e, conjuntamente, do desaparecimento, erosão e colapso das existências singulares, humanas e não humanas, aí implicadas, problematizando os modos de pensar a preservação e a conservação, a gestão pública, e as reinvindicações por visibilidade e justiça que nos chegam de todas as partes. Diante de tantos desaparecimentos afirma-se a urgência ética, estética e política da criação de outros pensamentos, narrativas, conceitos, imagens, práticas, ações, fabulações, ficções-científicas, especulações… Como podemos fazer aparecer outros modos de existência nas situações
de contingência? A partir de quais lógicas de funcionamento a comunicação, as ciências, as tecnologias, a filosofia e as artes têm feito aparecer os desaparecimentos em seus bancos de dados, coleções, museus,
patrimônios, catálogos, acervos, inventários, pesquisas e escritas? Diante da obsessão contemporânea com a criação de arquivos e seus movimentos de coleta, identificação, codificação e documentação, como fazer durar o acontecimento? Como tornar possível a extração de forças de vida dos arquivos? Para dar corpo e consistência a outros modos de dizer, escrever, ver e escutar o “Desaparecimento”, tema desta terceira edição da revista ClimaCom Cultura Científica – Pesquisa, Jornalismo e Arte, apresentamos duas entrevistas, com a filósofa belga Isabelle Stengers e o filósofo e sociólogo francês Bruno Latour, e uma série instigante de produções artísticas e de artigos de pesquisadores brasileiros e também da Austrália, Catalunha e Colômbia que põem em jogo as multidimensões do desaparecimento implicadas nas mudanças climáticas. Não se trata apenas do que desaparece nesse complexo e mutante cenário, mas de como o pensamento e a sensibilidade tomam para si o desaparecimento para fazer dele a ocasião de incontáveis e surpreendentes aparições.
Mineração em Terras Indígenas: Os Diamantes Cinta Larga
CURI, M. V.
Brasília: Editora UNB: EDU - UNB, v. 1. 212p, 2015
Ainda hoje as bandeiras do suposto progresso avançam fronteiras na Amazônia brasileira. A busca por crescimento econômico continua justificando a degradação ambiental irreversível e a perda da diversidade cultural. Sem considerar as características socioambientais da região amazônica, a ocupação dessa área continua se baseando em um modelo externo. De fora para dentro, os sulistas continuam tratando a floresta como o inferno verde e o capital estrangeiro como uma região cheia de recursos lucrativos, tais como os diamantes dispostos na Terra Indígena Roosevelt do Povo Cinta Larga. Com esse viés, a obra Mineração em Terras Indígenas: Os Diamantes Cinta Larga pretende analisar os aspectos jurídicos que envolvem a questão da mineração em terras indígenas e levantar uma reflexão a respeito dos valores sociais predominantes. A riqueza da diversidade cultural, que no caso dos povos indígenas está intimamente interligada com a preservação da natureza, apresenta-se, no atual momento de crise ambiental, como um recurso necessário para a perenização da vida. Na busca por um desenvolvimento sustentável que possamos refletir sobre quem ou quais são de fato as pedras preciosas a serem preservadas.
Dossiê Adaptação
Dossiê Adaptação
DIAS, S. O. ; RODRIGUES, C. C. ; VOGT, C. (Orgs.)
Revista ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte. Campinas: Labjor-Unicamp, 2015. v. 2. 248p.
ISSN 2359-4705
Nos últimos quatro meses trabalhamos em conjunto com artistas, cientistas e filósofos nas escritas de notícias e reportagens da seção Jornalismo. Encontramos com pessoas em ruas, praças, museus, eventos científicos e culturais, e criamos espaços coletivos de produção audiovisual com artistas e pesquisadores convidados que resultaram nas imagens espalhadas por toda a revista e também disponíveis no Laboratório-Ateliê. E, em resposta
à segunda chamada da revista, recebemos uma resenha, artigos e produções artísticas e culturais que temos o prazer de convidá-los a conferir nas seções de Pesquisa e de Arte. Buscamos, assim, multiplicar as possibilidades que imagens, palavras e sons podem apresentar ao explorar o tema escolhido para este segundo dossiê da revista ClimaCom: “Adaptação”. Um convite a pensar a adaptação não como reação ou passividade diante das mudanças climáticas, mas como invenção de novos modos de agir, pensar, viver. Adaptar ganha força neste dossiê como invenção de variações vitais nas perguntas que nos fazemos, nas narrativas que tecemos. Variações
que perturbam as lógicas de funcionamento gerais e totalizantes e abrem brechas para efetuação de outras expressões do político. Encerramos este dossiê com um convite para a próxima edição, cujo tema é “Desaparecimento”. Diante de tantos desaparecimentos – de espécies, culturas, paisagens, coisas, saberes, relações, forças, afetos… – afirmase uma urgência ética, estética e política de criação de outros pensamentos, conhecimentos, narrativas, conceitos, imagens, práticas, metodologias, ações, fabulações… Buscaremos, nesse dossiê, o encontro com gestos de pesquisadores, artistas e filósofos para dar corpo e consistência a outros modos de dizer,
escrever, ver e escutar o “Desaparecimento”.
Impact of Climate Change on Water Resources in Agriculture
ZOLIN, C. A.; RODRIGUES, R. A. R.
1. ed. Boca Raton: CRC Press Taylor & Francis Group, 2015. 224p
ISBN 9781498706148 – CAT# K24813
Casa de sementes na preservação da biodiversidade e resgaste dos costumes do homem do campo
ALCANTARA, F. D. O.; BRITO, M. C.; SILVA, C. S.; COSTA, C. T. F.; MATIAS, T. C.; FREITAS JUNIOR, S. P.
In: Costa, C.T.F.; Collares, L.R.; Mota, D.A.R.; Oliveira, H.P.C. (Org.). Caderno de Experiências: Pesquisa em foco.
1ed. Juazeiro do Norte: UFCA, 2015, v. 1, p. 423-429.
Dossiê Redes
Dossiê Redes
DIAS, S. O. ; RODRIGUES, C. C. ; VOGT, C. (Orgs.)
Revista ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte. Campinas: Labjor-Unicamp, 2014. v. 1. 265p
O que pode uma rede? O que implica produzir conhecimentos, sensações e afetos em rede? Como artes, ciências e filosofias pensam e experimentam a criação em rede na contemporaneidade? Como esses modos de pensar e criar afetam a nossa potência de existir e lidar com as mudanças climáticas? Como se configuram as grandes redes de pesquisa nacionais e internacionais em mudanças climáticas? Com o quê e quem se conectam e articulam? Como essas articulações potencializam (podem potencializar) o desenvolvimento científico, tecnológico, artístico, político, social e cultural e promovem a constituição de uma efetiva cultura científica e a democratização de conhecimentos, artefatos, tecnologias? Quais as limitações e desafios que as redes de pesquisa existentes atualmente enfrentam? Como tais pesquisas e pensamentos em rede se abrem à experimentação de um futuro e uma humanidade por vir? Estas foram as questões propostas para a primeira edição da revista ClimaCom Cultura Científica – pesquisa, jornalismo e arte que teve como tema “Redes”. Questões que movimentaram o convite aberto à submissão de artigos, resenhas e produções artísticas e culturais, cujas produções aprovadas pelos pareceristas estão disponíveis nas seções Pesquisa e Arte. Perguntas que geraram pautas e abordagens diversas nas notícias, entrevistas e reportagens feitas pela equipe da ClimaCom e que podem ser vistas na seção Jornalismo. Inquietações que foram experimentadas em oficinas de produção audiovisual coletiva com diversos grupos de pesquisadores, artistas e profissionais e cujas produções estão espalhadas pelas imagens da ClimaCom, bem como podem ser conferidas em detalhes no Laboratório-Ateliê da seção Arte. Modos como encontramos de atingir o objetivo proposto pela revista: colaborar com o debate sobre o impacto da noção de “Redes” na abordagem do tema mudanças climáticas promovendo multiplicações no pensamento com os fenômenos políticos, sociais e culturais do presente. Esperamos que nossos leitores sigam participando desses enredamentos.
Coleção Mudanças Globais – Vol. 3 – Vulnerabilidade e Ações de Adaptação dos Recursos Hídricos as Mudanças Globais no Brasil
RIBEIRO, MARTA FOEPPEL; FREITAS, M. A. V.; ROSA, LUIZ P. (Org.)
1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2014. v. 1. 208p .
ISBN: 9788571933323
Base Científica das Mudanças Climáticas – Volume 1 Primeiro Relatório de Avaliação Nacional
AMBRIZZI, T.; ARAUJO, M. (Eds)
COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, v. 1. 464p.
1ª ed., Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro
ISBN: 978-85-285-0207-7
O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do PBMC publicado em 2014 é composto de três volumes, correspondentes às atividades de cada Grupo de Trabalho (www.pbmc.coppe.ufrj.br). O presente documento traz uma síntese das principais contribuições para o RAN1 do Grupo de Trabalho 1 (GT1) – Bases Científicas das Mudanças Climáticas, cujo objetivo é avaliar os aspectos científicos do sistema climático e de suas mudanças.
Manual de Boas Práticas Portuárias do Porto de Suape
FREITAS, M.A. et al.
1. ed. Rio de Janeiro: , 2014. 112p
O presente Manual de Boas Práticas Portuárias – Porto de Suape é resultado da iniciativa interinstitucional da Secretaria de Portos da Presidência da Presidência da República (SEP/PR) que, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por intermédio do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), elaborou um Guia de Boas Práticas Portuárias, sob o pálio do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos nos Portos Marítimos Brasileiros, desenvolvido no âmbito do PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento – Fase II), cujo objetivo é o estabelecimento de diretrizes sustentáveis para o setor portuário no país.