Começou hoje (29/4) e vai até o dia 4/5, em Paris, a 7ª Sessão Plenária do IPBES (Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, na sigla em inglês).
A sessão inclui, dentre outras atividades, a aprovação do #GlobalAssessment – Relatório de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos pelos representantes de 132 governos. O documento, a ser lançado em maio, apresenta uma nova síntese global do estado da natureza, dos ecossistemas e das contribuições da natureza para as pessoas, sendo o primeiro relatório desse tipo desde a Avaliação Ecossistêmica do Milênio, publicada em 2005, e o primeiro intergovernamental.
Preparado por 150 especialistas internacionais de 50 países e contribuições adicionais de outros 250 colaboradores, o Relatório de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos equilibra a representação das ciências naturais e sociais e traz diretrizes para melhores políticas e ações na próxima década.
Entre os 150 especialistas que participam como autores do relatório estão os brasileiros Ana Paula Dutra Aguiar, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Cristina Adams, da Universidade de São Paulo (USP); Gabriel Henrique Lui, do Ministério do Meio Ambiente; Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha, da USP; Pedro Henrique Santin Brancalion, também da USP; Rafael Dias Loyola, da Universidade Federal de Goiás (UFG), Eduardo Sonnewend Brondizio, da Indiana University, nos Estados Unidos; e Bernardo Baeta Neves Strassburg, do Instituto Internacional de Sustentabilidade (ISS).
O Relatório de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos é resultado de três anos de trabalho, com investimentos da ordem de US$ 2,4 milhões. Baseia-se em quase 15.000 referências, incluindo artigos científicos e informações governamentais. É também a primeira avaliação global a examinar sistematicamente e incluir conhecimentos indígenas e questões e prioridades locais.
O relatório fornece uma visão geral integrada de onde o mundo está em relação aos principais objetivos internacionais, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as Metas de Biodiversidade de Aichi e o Acordo de Paris sobre mudança climática. Examina as causas da biodiversidade e as mudanças nos ecossistemas, as implicações para as pessoas, as opções políticas e os prováveis caminhos futuros nas próximas três décadas, se as tendências atuais continuarem, e outros cenários.
Sobre o IPBES
O IPBES é um órgão intergovernamental independente, estabelecido pelos Estados membros em 2012. Proporciona aos formuladores de políticas avaliações científicas objetivas sobre o estado do conhecimento sobre a biodiversidade, os ecossistemas e os benefícios que proporcionam ao planeta para as pessoas, bem como as ferramentas e métodos para proteger e utilizar de forma sustentável esses ativos naturais vitais.
A missão da instituição é fortalecer as bases de conhecimento para uma melhor política através da ciência, para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, bem-estar humano a longo prazo e desenvolvimento sustentável.
De certa forma, o IPBES faz pela biodiversidade o que o IPCC faz para as mudanças climáticas.
Redes sociais
O secretariado do IPBES compilou um conjunto inicial de recursos de mídia social para ajudar a capacitar seus parceiros e partes interessadas a amplificar as mensagens importantes da sessão e do Relatório. Esses recursos estão sendo compartilhados na plataforma Trello e serão alimentados todos os dias do #IPBES7 com material adicional. Sinta-se à vontade para usar esses recursos em qualquer uma das suas próprias comunicações sobre #IPBES7 e o #GlobalAssessment Report. Marque @IPBES ao fazer isso.
Você pode acessar o # Painel Trello IPBES7 aqui: http://bit.ly/IPBES7Trello
Mais informações: http://www.ipbes.net | email: media@ipbes.net
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