Panorama do Uso da Bioenergia no Brasil
VILLELA, A. A.; MOREIRA, J. R.; FREITAS, M. A. V.
In: Villela, A.; Rosa, L. P. & Freitas, M. A. V. (Org.). Coleção Mudanças Globais - Vol. 4 - O Uso da Energia de Biomassa no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2015, v. 4, p. 3-42.
Coleção Mudanças Globais – Vol. 4 – O Uso da Energia de Biomassa no Brasil
VILLELA, ALBERTO A.; ROSA, LUIZ P.; FREITAS, M. A. V. (Org.)
1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2015. v. 1. 180p.
ISBN: 9788571933637
Emissões anuais de metano e de óxido nitroso em terras baixas: efeito do método de irrigação para o arroz
SCIVITTARO, W. B.; BUSS, G. L.; SOUSA, R. O.; SILVEIRA, A. D.; FARIAS, M. O.
Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento
Arroz, Efeito estufa, Irrigação, Oryza sativa L., Solo hidromórfico,
O método de irrigação do arroz condiciona manejos diferenciados do solo e da cultura, proporcionando potenciais distintos de emissão de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) do solo durante o período de cultivo do arroz e, possivelmente, também durante a entressafra (outono/inverno). O objetivo desse trabalho foi avaliar as emissões
anuais de CH4 e de N2 O de solo de terras baixas cultivado com arroz irrigado por inundação e por aspersão, comparando-as com as emissões de mesmo solo sem histórico recente de cultivo (área natural). O estudo foi realizado no período de novembro de 2011 a novembro de 2012, em Planossolo Háplico, no município de Capão do
Leão, RS. Avaliaram-se os seguintes tratamentos: área cultivada com arroz irrigado por inundação na safra 2011/2012 e mantida em pousio com ressemeadura de azevém no outono/inverno de 2012 (Inundação); área cultivada com arroz irrigado por aspersão na safra 2011/2012 e com nabo forrageiro em sistema plantio direto durante o outono/inverno de 2012 (Aspersão); e área natural adjacente às demais (Área natural), com mesmo solo e sem histórico de cultivo nos últimos 20 anos. Periodicamente, realizaram-se coletas de amostras de ar, pelo
método da câmara estática fechada. A adoção do método de irrigação por aspersão para o arroz promove a mitigação das emissões de metano do solo em terras baixas do Rio Grande do Sul, relativamente à irrigação por inundação, porém potencializa as emissões de óxido nitroso nos períodos de safra (primavera/verão) e de entressafra
(outono/inverno). O potencial de aquecimento global parcial de área irrigada por inundação decorre basicamente da emissão de metano, sendo superior ao de área irrigada por aspersão durante o período de cultivo do arroz (safra de primavera/verão). Na entressafra, a área sob irrigação por aspersão apresenta maior potencial de aquecimento
global parcial (composto exclusivamente por N2O) que a área irrigada por inundação. Os dois sistemas de irrigação (aspersão e inundação), quando comparados com área natural sem histórico de cultivo recente, apresentam menores valores de potencial de aquecimento global parcial nos períodos de safra e de entressafra.
Emissões de Gases de Efeito Estufa em Área de Produção de Arroz em Função do Manejo do Solo e da Cobertura Vegetal
SCIVITTARO, W. B.; FARIAS, M. O.; SILVA, J. T.; BUSS, G. L.; SILVEIRA, A. D.; LACERDA, C. L.; SOUSA, R. O.; SILVA, J. J. C.
Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento
arroz irrigado, metano, Óxido nitroso, potencial de aquecimento global, preparo do solo,
Em áreas de produção de arroz irrigado, a época e as operações de preparo do solo determinam potenciais distintos de incorporação de carbono (C) e nitrogênio (N) ao solo e de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Realizou-se um trabalho para avaliar o efeito do manejo do solo e da cobertura vegetal sobre as emissões de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), durante o outono/inverno, de Planossolo cultivado com arroz irrigado. O estudo foi realizado de abril a outubro de 2013, em Capão do Leão, RS. Avaliaram-se três sistemas de preparo do solo: preparo antecipado de outono, preparo convencional de primavera e preparo com rolo-faca no outono. As coletas dos gases foram realizadas semanalmente, utilizando-se o método da câmara estática fechada. A época e as operações de preparo do
solo proporcionaram potenciais distintos de emissão de metano e óxido nitroso em Planossolo durante o outono/inverno. As emissões totais de metano foram maiores na área preparada com rolo-faca, seguida daquela com preparo convencional e antecipado. Também as emissões totais de óxido nitroso foram maiores para o preparo
com rolo-faca, seguida da área com preparo antecipado; o preparo convencional não proporcionou emissões de óxido nitroso. Em todos os sistemas de preparo, o metano foi o principal componente do potencial de aquecimento global parcial (PAGp) de Planossolo cultivado com arroz irrigado durante o período de entressafra.
Caracterización de los flujos de CO2 y los parámetros asociados con el sistema de carbonato en el estuario Río Formoso, Brasil
NORIEGA, C. E. D.; ARAUJO, M.; FLORES-MONTES, M. J.; LEFEVRE, N.
Revista de Biología Marina y Oceanografía (Impresa), v. 50(3), p. 605-611, 2015
http://dx.doi.org/10.4067/S0718-19572015000400019
Brazil, carbon cycle, CO2 fluxes, tropical estuary,
Nine surface water surveys were performed in the Formoso estuary (Brazil) during 2012-2013 mainly in summer and winter periods and during spring tide. Temporal variations of temperature, salinity, phosphate, silicate, total alkalinity, dissolved inorganic carbon, partial pressure of CO2 (pCO2) and water-air CO2 fluxes were analyzed. Low rates of water-air CO2 fluxes (4.7 ± 8.0 mmol C m-2 d-1) were estimated despite the different climate conditions. pCO2 values ranged from 190 to 988 matm. These values are lower than those observed in other tropical estuaries. CO2 fluxes presented in this study contribute to the characterization of humid tropical estuarine systems, thus filling an important geographical information gap.
Efeito da estimativa da densidade do solo no cálculo do estoque de carbono.
BOSCHI, R. S.; ASSAD, M. L. R. C. L.; SOUZA, G. P. S.; CIDIN, A. C. M.; ASSAD, E. D.
Revista Ciência, Tecnologia e Ambiente
bancos de dados de solos, pedometria, solos tropicais,
Monitorar o estoque de carbono em solos tem sido um desafio para atender políticas que promovam a adoção de práticas agrícolas de baixa emissão de carbono. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de valores estimados de densidade do solo no cálculo do estoque de carbono em solos brasileiros. Utilizando dados de 974 amostras de solos, 12 funções de pedotransferência (PTF) foram desenvolvidas (664 dados) e testadas (310 dados), para estimar valores de densidade do solo (DS). O desempenho de cada PTF foi avaliado por meio do R2. Na validação, a acurácia da predição foi medida com base no cálculo do erro médio, do erro absoluto médio e da raiz quadrada do erro médio quadrático. Todas as funções superestimaram o valor de DS, sendo a função 5 (PTF 5) a que apresentou o melhor desempenho. No cálculo do estoque de carbono (EC), quatro funções (PTF5, PTF6, PTF7 e PTF10) apresentaram baixos valores de erro absoluto médio e de raiz quadrada do erro médio quadrático e os valores dos erros no cálculo de EC ficaram próximos. Conclui-se que os erros detectados na estimativa de valores de densidade do solo não se propagam no cálculo do estoque de carbono.
O agronegócio pode contribuir para o desenvolvimento industrial brasileiro?
GURGEL, A. C.; SERIGATI, F.
In: Barbosa, N.; Marconi, N.; Pinheiro, M. C.; Carvalho, L. (Org.). Indústria e Desenvolvimento Produtivo no Brasil, p. 587-615, 2015.
1ed. Rio de Janeiro: Elsevier
Há conflito entre mudanças climáticas e irrigação?
ASSAD, E. D.; MARTINS, S. C.; PAVAO, E. M.; MONTI, J.
Irrigação & Tecnologia Moderna
Irrigação, mudanças climáticas,
Entre o momento da edição deste artigo e a realização do XXV Conird, haverá a Conferência do Clima 2015 (COP 21), em Paris. Nesta, o debate sobre cinco temas será aquecido por diversas posições estratégicas de todos os países do mundo. Dentre os temas, têm-se: segurança alimentar, hídrica e energética, adaptação às mudanças climáticas e
mitigação de gases de efeito estufa. Entre o momento da edição deste artigo e a realização do XXV Conird, haverá a Conferência do Clima 2015 (COP 21), em Paris. Nesta, o debate sobre cinco temas será aquecido por diversas posições estratégicas de todos os países do mundo. Dentre os temas, têm-se: segurança alimentar, hídrica e energética, adaptação às mudanças climáticas e mitigação de gases de efeito estufa.
Sazonalidade das emissões de gases de efeito estufa em terras baixas: efeito do manejo do solo e do cultivo de verão
SCIVITTARO, W. B.; SILVEIRA, A. D.; LACERDA, C. L.; FARIAS, M. O.; SOUSA, R. O.
Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento
arroz irrigado, metano, Óxido nitroso, potencial de aquecimento global, preparo do solo, soja,
No ambiente de terras baixas, o manejo do solo e as espécies vegetais cultivadas, por estarem associados ao potencial de oxirredução do solo, influenciam o potencial de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Realizou-se um trabalho para avaliar a influência das operações de preparo do solo e do cultivo de verão nas emissões de metano e de óxido nitroso em terras baixas, ao longo do ano. O estudo foi realizado de abril de 2013 a maio de 2014, em Capão do Leão-RS. Avaliaram-se três sistemas envolvendo associações de manejos do solo na entressafra e cultivos de primavera/verão: T1- solo mantido em pousio no outono-inverno e cultivado com arroz irrigado em sistema convencional de preparo na primavera; T2- solo preparado com rolo-faca no outono e cultivado com arroz irrigado em sistema de semeadura direta na primavera; e T3- solo preparado no outono e cultivado com soja em sistema de semeadura direta na primavera. As coletas dos gases foram realizadas semanalmente, utilizando-se o método da câmara estática fechada. O preparo antecipado do solo no outono minimiza as emissões de metano em terras baixas durante a entressafra, relativamente ao preparo convencional de primavera e ao preparo com rolo-faca. Independentemente do manejo do solo, as emissões de metano na entressafra são pequenas relativas àquelas
medidas na safra, em cultivo de arroz irrigado. A manutenção do solo em pousio no período de outono/inverno elimina as emissões de óxido nitroso durante a entressafra, relativamente a manejos que preconizam o preparo antecipado no outono. Mesmo nesses manejos, as emissões de N2O durante a entressafra são baixas, estando
concentradas no período de safra. O cultivo de soja em rotação ao arroz irrigado praticamente elimina as emissões de metano, embora potencializa as emissões de N2O em Planossolo. Independentemente disso, a rotação de cultura com soja reduz consideravelmente o potencial de aquecimento global parcial em terras baixas, representando uma alternativa promissora para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa nesse ambiente.
A Changing Number of Alternative States in the Boreal Biome: Reproducibility Risks of Replacing Remote Sensing Products
XU, C.; HOLMGREN, M.; VAN NES, E.; HIROTA, M.; CHAPIN, F. S.; SCHEFFER, M.
Plos One, v. 10, p. e0143014, 2015
DOI: http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0143014
Trees; Ecosystems; Forests; Remote sensing; Climate change; Dendrology; Data mining; Reproducibility,
Publicly available remote sensing products have boosted science in many ways. The openness of these data sources suggests high reproducibility. However, as we show here, results may be specific to versions of the data products that can become unavailable as new versions are posted. We focus on remotely-sensed tree cover. Recent studies have used this public resource to detect multi-modality in tree cover in the tropical and boreal biomes. Such patterns suggest alternative stable states separated by critical tipping points. This has important implications for the potential response of these ecosystems to global climate change. For the boreal region, four distinct ecosystem states (i.e., treeless, sparse and dense woodland, and boreal forest) were previously identified by using the Collection 3 data of MODIS Vegetation Continuous Fields (VCF). Since then, the MODIS VCF product has been updated to Collection 5; and a Landsat VCF product of global tree cover at a fine spatial resolution of 30 meters has been developed. Here we compare these different remote-sensing products of tree cover to show that identification of alternative stable states in the boreal biome partly depends on the data source used. The updated MODIS data and the newer Landsat data consistently demonstrate three distinct modes around similar tree-cover values. Our analysis suggests that the boreal region has three modes: one sparsely vegetated state (treeless), one distinct ‘savanna-like’ state and one forest state, which could be alternative stable states. Our analysis illustrates that qualitative outcomes of studies may change fundamentally as new versions of remote sensing products are used. Scientific reproducibility thus requires that old versions remain publicly available.
More Integrated and More Sustainable Atlantic Ocean Observing (AtlantOS)
VISBECK, M.; ARAUJO, M.; BOETIUS, A.; BUCH, E.; CLAUSTRE, H.; DABROWSKI, T.; DELORY, E.; YOUNG, B.; DRINKWATER, K.; FISCHER, A.; FRITZ, J.; HORSBURGH, K. J.; KARSTENSEN, J.; LAMPITT, R.; LARKIN, K.; TRAON, P. L.; LHERMINIER, P.; MONTEIRO, P.; MOWLEM, M. C.; PEARLMAN, J.; PINARDI, N.; POULIQUEN, S.; SARACENO, M.; SPEICH, S.; WALDMANN, C.; et al.
Exchanges (Hamburg. Print), n° 67, v. 19(2), p. 18-20, 2015
Many nations need information on the Atlantic Ocean. Several of them already share the burden of supporting scientific observations as well as maritime operations. While space-based observations are better coordinated, the in- situ observing networks are still somewhat fragmented. More effective international coordination on requirements, observing system design, implementation, data management arrangements, and information products delivery, hold significant potential to increase efficiency. Some existing in- situ observing networks are built on internationally coordinated strategic scientific requirements, design and implementation plans, while others are voluntary communities of practice that promote common standards and best practice. The newly launched Horizon 2020 AtlantOS project (http:// www.atlantos-h2020.eu) brings together scientists, stakeholders and industry from around the Atlantic to provide a multinational framework for more and better-coordinated efforts in observing, understanding and predicting the Atlantic Ocean. The overarching objective of AtlantOS is to achieve a transition from a loosely coordinated set of existing ocean observing activities producing fragmented, often mono- disciplinary data, towards a sustainable, efficient, and fit- for-purpose integrated Atlantic Ocean Observing System. To this end, the project builds on complementary observing systems that have emerged to meet the needs of particular research disciplines (physical, chemical, biological) and stakeholders; specifically, the existing elements of the Global Ocean Observing System (GOOS) and in support of the GEO Blue Planet Initiative. AtlantOS takes strategic guidance from the “Framework of Ocean Observing” (FOO; see Lindstrom and Visbeck, in this special issue of CLIVAR Exchanges). The vision of AtlantOS is to create a more systematic, cost effective, user-driven and international coordinated Atlantic observing system. This requires a better identification of key requirements as well as the identification and filling of targeted gaps in the in-situ observing system networks. Data accessibility and data usability, including standard formatting, storage and exploration services, are key aspects of AtlantOS. Thus, the scope of the existing Atlantic observing networks will be extended to more fully include underrepresented disciplines such as ocean biogeochemistry and biology. The integration of in-situ and remotely sensed Earth observations will produce information products supporting a wide range of sectors.
Afetos temporais… o que pode uma escrita#relação#arte#ciência diante do fim do mundo…?
DIAS, S. O. ; RODRIGUES, C. C.
BELINASO, L.; KRELLING, A.; PEREIRA, J.; DAL PONT, K. (Org.). Ecologias inventivas: experiência nas/das paisagens, v. 1, p. 87-94, 2015
1ed. Florianópolis: Editora CRV, 2015